quinta-feira, 21 de março de 2013

Mapa do roteiro da Visita de Estudo Feita em São cristóvão sob Orientação do Prof.Dr. Antonio Lindvaldo Sousa 



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quarta-feira, 20 de março de 2013


PROJETO PEDAGÓGICO



TÍTULO:

São Cristóvão e a expansão da cristandade em Sergipe no século XVI



RESPONSÁVEL:

Cassiano Celestino de Jesus

(Professor Da disciplina de História)
I – APRESENTAÇÃO


            O presente projeto constitui-se numa ferramenta que oportunizará aos sujeitos envolvidos perceber a importância do surgimento da cidade de São Cristóvão na expansão da cristandade em Sergipe no século XVI.

              A fim de concretizar os objetivos propostos, haverá uma leitura crítica dos textos e das aulas dadas pelo o professor em sala de aula na disciplina de História.

           Á compreensão da aula a ser ministrada pelo o professor da disciplina facilitará o trabalho no decorrer da visita nos locais de memória.

II - JUSTIFICATIVA

           
O presente projeto intitulado (São Cristóvão e a expansão da cristandade em Sergipe no século XVI) pertencente à disciplina de História. Ele surgiu da necessidade de tentar compreender de que forma deu a expansão do catolicismo português tendo como ferramentas básicas as igrejas construídas na colonização de Sergipe.

Na visita supervisionada serão visitados locais históricos onde com base nas explicações do professor em sala de aula e nos textos trabalhados serão aumentados os conhecimentos de modo a desenvolver um posicionamento critico.

III– OBJETIVOS:

3.1.                       Objetivo Geral:

Compreender a importância das construções de igrejas para o processo de expansão do catolicismo português em Sergipe no século XVI.


3.2.                       Objetivos Específicos:

 Demonstrar a importância de igrejas para a expansão da cristandade.
·         Apresentar os criadores de gado e os jesuítas como porta-vozes do catolicismo no século XVI.

IV – PÚBLICO-ALVO

 Alunos do ensino médio.

V - METODOLOGIA
Para atingirmos os objetivos desse projeto adotamos os seguintes métodos:
– Na primeira fase haverá aulas de História mostrando como ocorreu a colonização no território sergipano, mostrando o papel da religião nesta etapa.
2 – Na segunda fase, através da realização de uma viagem de estudo supervisionada e de uma aula pública do professor de História Cassiano Celestino de Jesus
3 – Na terceira fase, os alunos munidos de celular com câmara ou máquina fotográfica, terão que registrar as localidades conforme as leituras apreendidas do conteúdo da disciplina e da aula pública do professor;
4- Na quarta fase, os alunos deverão fazer um mapa do trajeto feito além de um relatório da viagem de estudo e entregar no prazo determinado pelo o professor.

VI – CRONOGRAMA
Atividades
Período
Análise do conteúdo programático
De 23 de setembro a 18 de outubro 2013.
Visita monitorada a São Cristóvão
21 de outubro de 2013.
Entrega do mapa e do relatório de viagem.
28 de outubro de 2013


VII – ROTEIRO DA VISITA MONITORADA ( ROTEIRO DOS JESUÍTAS)

     1   -      07h - Encontro dos alunos, inspetores e professor em frente ao colégio.

     2 -      09h30min. – inicio da aula pública com o professor. A começar pela igreja de são Francisco (praça de são Francisco) em seguida igreja da matriz (Praça Getúlio Vargas) e após igreja Nossa Senhora do Carmo (Rua Rosário).

     3-      13h- Almoço;

     4-      15h – Capela dos capuchinhos.

     5-      17h 00min.- Encerramento das Atividades.
    
           VIII – Referência 


            SOUSA, Antônio Lindvaldo. Temas de História de Sergipe I. São Cristóvão: Universidade Federal de Sergipe/ CESAD, 2007.

  
           NUNES, Thetis. Sergipe Colonial I. São Cristóvão: Editora da UFS;

             Aracaju: Fundação Oviedo Teixeira, 2006.














terça-feira, 26 de fevereiro de 2013


Conquistas da fé na gentílica basílica: A catequese jesuíta na aldeia do Geru (1683-1758)


“Conquistas da fé na gentílica basílica: A catequese jesuíta na aldeia do Geru (1683-1758)” é uma dissertação de mestrado defendida por Ane Luise Silva Mecenas Santos em maio de 2011 no programa de Pós-Graduação em História do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal da Paraíba, sob orientação da Professora Dra. Carla Mary S. Oliveira.

 Tem como objetivo discutir as representações jesuíticas produzidas na aldeia do Geru entre 1683 a 1688, a partir dos escritos do superior da ordem na localidade, Padre Luiz Mamiani e têm-se as seguintes palavras chaves: catequese, conquista, Geru, Jesuíta, Mamiani, Sergipe.

A dissertação é dividida em seis capítulos, o capitulo um tem como titulo: “ O dobrar do Sino”, vai da página 1 a 22, é um capitulo introdutório onde a autora explica e apresenta à delimitação temporal e espacial da pesquisa, além de apresentar a ocupação dos primeiros jesuítas na capitania de Sergipe Del Rey, em que uma dela é a aldeia do Geru, a antiga aldeia Kiriri. A autora comenta sobre os obstáculos encontrados no processo de conversão devido à idolatria do gentio e os embates com os donos de gado da região próximo ao rio Real, apresentando os meios utilizados para a catequese e a importância da língua local como instrumento de conversão.

O capitulo 2 denominado “ Liturgia da palavra- Os caminhos para o êxito no projeto da catequese”, vai da página 23 a 61. É constituída por três subtítulos o 2.1 “saudação inicial: embates entre a cruz e a espada na conquista das terras além do rio Real (1575) página 34 a 52. O 2.2 Ato penitencial: a guerra de Sergipe (1590) página 52 a 56. E o 2.3 do martírio à glória: as sesmarias e possessões jesuíticas na capitania de Sergipe Del Rey página 57 a 61. A autora trata do encontro entre as duas culturas a do jesuíta e índio, da conquista do espaço da capitania de Sergipe Del Rey e a efetiva colonização concluindo o capitulo com o estabelecimento de missões ambulantes e as primeiras residências dos membros da companhia de Jesus na capitania na busca de novos fiéis, através da disseminação da fé católica. Preocupados em combater às heresias, aos maus costumes dos povos tidos como bárbaros e os impasses com os colonos que queriam escravizá-los. 

O capitulo 3 denominado “Liturgia Eucarística- O projeto ganha forma: A ocupação jesuítica na aldeia do Geru” vai da página 62 a 105. Têm-se os subtítulos 3.1 “os silêncios de guerra impostos pelos primeiros contatos”, página 63 a 69. “O 3.2 “Leituras para apaziguar as querelas da catequese” página 69 a 82 o 3.3” a sacralização do espaço da aldeia por meio da homilia” página 82 a 100 e o 3.4 “oração universal: a saída dos soldados de cristo e a chegada das tropas da coroa” da página 100 a 105. A autora apresenta a presença dos inacianos nas terras dos índios Kiriri , os embates do mundo profano desde a ocupação territorial da aldeia, a compra do espaço e a disputa com os donos de gado da região.

O capitulo 4 denominado “Liturgia Eucarística ” vai da página 106 a 138. Tem-se os subtítulos 4.1 “catecismo Kiriri : a preparação dos dons” página 109 a 111. 4.2 “oração eucarística:a disciplinarização da vida página 112 a 129. E o 4.3 “ritos de paz: a disciplinarização da moral” página 130 a 138. A autora apresenta a ação catequética na aldeia, os instrumentos fundamentais para facilitar o processo de catequese: a gramática e um catecismo Kiriri.


O capitulo 5 “Ritos de conclusão” vai da página 139 a 145 e é um resumo da dissertação.


O capitulo 6 são as Referencias bibliográficas vai da página 145 a 154, a autora apresenta as referencias bibliográficas da sua dissertação compostas por manuscritas, fontes imprensas, anais, livros, artigos de periódicos e capítulos de livros, teses e dissertações.




terça-feira, 5 de fevereiro de 2013


Os índios antes da chegada do colonizador


Era numerosa a população indígena antes da chegada dos colonizadores no nosso território. Com isto quero dizer que havia espaços ocupados e culturas antes da chegada de padres e demais povos no nosso país. Podemos perceber que a história de Sergipe e do Brasil não começa com a chegada dos portugueses.

  Ao contrário do que se pensam os índios também tinham cultura, tinham seu “modo de ser”, tinham rituais, símbolos, regras sociais, divisão do trabalho, uma organização administrativa na figura dos pajés, chefes, conselhos de anciões. Eles já tinham uma organização social estabelecida mesmo que diferente das dos demais povos que aqui chegaram.
   
 Apesar de não encontramos fontes deixadas pelos nossos primeiros habitantes podemos conhecê-los através das fontes deixadas pelos viajantes, cronistas, padres. A cultura deles não morreu apesar de ter sido muito mal tratada e interpretada, podemos enxergar reminiscências da sua cultura no nosso cotidiano, por exemplo,  em nossos hábitos alimentares ao usarmos a farinha de mandioca que era muito apreciada pelos índios.
  
                                                            Fonte: Google

terça-feira, 18 de dezembro de 2012


Museu Afro-Brasileiro de Sergipe-MABS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - UFS
Curso: História - Licenciatura Noturno / 2012.2
Prof º. Doutor Antonio Lindvaldo sousa
Aluno: Cassiano Celestino de Jesus


Alunos Alana, Cassiano e Lucelia  (da Esquerda para à Direita),  Frente à Entrada do museu.
Como chegar :



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Conhecer a cultura negra no Brasil: esse é o objetivo do Museu Afro-brasileiro em Laranjeiras.

O museu é um órgão pertencente à secretaria de Estado da cultura, antes de ser o MABS o prédio sediou “A casa de Laranjeiras”, escola, biblioteca pública, asilo, cartório, museu da arte sacra e museu Horário Hora. Foi criado em janeiro de 1976 e oficializado em fevereiro do mesmo ano, pelo decreto n° 3.339. O primeiro montado para o estudo da presença do negro na formação do povo brasileiro. É uma edificação com dois pavimentos que traz consigo características arquitetônicas do neoclassicismo.

Acervo

Durante a pesquisa não houve documentos como suporte de informações. Mas conseguimos informações oralmente com a benevolente estudante de museologia Estefanni Patrícia, que deu as informações necessárias ao desenvolvimento do trabalho de pesquisa. 

O museu foi fundado há 30 anos e os objetos adquiridos foram nessa época. O museu recebe doações e o Estado adquire peças e as repassa já que ele está ligado à secretaria da cultura. Além disso, pessoas vão até o Museu para poder vender ou doar peças.

O acervo do museu tem várias peças que fizeram parte da coleção de José Augusto Garcez outras vinheram de Malhador, Fazenda Varzinhas e Riachuelo.No primeiro pavimento a viagem pelo africanismo sergipano começa com uma mostragem de peças ligadas ao cultivo da cana e a produção do açúcar e a farinha.Ainda no pavimento térreo encontramos instrumentos de tortura pelo branco para manter os negros nos engenhos.Além disso tem-se transportes utilizados pelos senhores como a cadeira de arruá,uma cenografia de uma sala senhoril e uma cozinha da casa grande com utensílios domésticos utilizados pelos escravos.

Apreciem as fotos:

carro de boi



                                                     caldeirão para fazer rapadura.

                                                                moenda de mandioca.

chicote para o castigo
 instrumentos de castigo

                                                      bola de ferro para o escravo não fugir
                                          mordaça era colocada quando o escravo era considerado guloso e nas mulheres para atrair com sua beleza os senhores.
                                                                          sala senhoril
                           utensílios domésticos utilizados pelos escravos na casa grande

No pavimento superior encontramos na primeira sala o mundo da religiosidade afro-brasileira, com orixás, elementos de culto, exus e nagô que ainda reside em laranjeiras, inclusive a sala está baseada no livro: vóvó nagô e papai Branco da antropóloga sergipana Beatriz Goes Dantas. E por fim a última sala que trabalha com exposições temporárias e no momento estava sendo expostas obras do artista plástico sergipano Jerônimo Freitas.


Apreciem as fotos:

Orixás



Altar umbanda

Segundo a Diretora Maria Helena Gonçalves Meiras o contato dos alunos com as amostras evidência que não é mentira o que o escravo passou, lutando por cidadania mostrando que a cultura negra foi uma das mais importantes nesse país.

Os horários de funcionamento do museu são de segundas às sextas-feiras das 10 h às 17 h e aos finais de semana das 13 h às 17 h.

Uma das organizadoras do MABS foi Verônica Nunes, a Diretora é Maria Helena Gonçalves Meiras, tem como estagiários os estudantes de museologia, Estefanni Patrícia, jislaine Santana e Rafel Dantas.